Sustentabilidade em Copacabana

Esse ano o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, decidiu revolucionar o show da virada. Esse ano terá tema e será "sustentabilidade".

E não é só isso! O Ilmo prefeito também adiantou a grande surpresa: o cenário do palco se transformará em estojos para os pequenos do ensino fundamental.

Uau!!! Depois dos alunos da rede pública receberem os lindíssimos estojos reciclados de uma festa que custará milhões, agora só faltará mesmo professores, livros didáticos, coordenadores sérios, merenda, outros materiais escolares, ônibus que parem para as crianças que tem carteira de gratuidade, e segurança...

Grande passo! Aplausos para o prefeito!

Sem contar que os estojinhos irão "limpar" o caos da Chevron, não é?!

Etienne

Chegoooou o Nataaal.....♪

Eeeeeeeeeeeeee! Finalmente a data que todos aguardam o ano todo....

Depois de ter se acotovelado com outros desesperados o dia inteiro pra conseguir piscas na promoção e um peru de causar inveja aos convidados, você pensa em tomar aquela cervejinha gelada e relaxar um pouco neste calor, imaginando aquela família feliz cantando um tema natalino horrendo e trocando presentes, todos de acordo com que cada um queria... Quando se dá conta de que... Dez horas da noite! O dia nem começou!!

Sim, afinal, você foi o PREMIADO do ano para receber todos os parentes e irá passar as próximas doze horas cozinhando de tudo e arrumando a casa loucamente...

A primeira "leva de parentes" chega por volta das seis, sete horas da manhã. É a turma da terceira idade e crianças. Chegam todos famintos e os velhinhos já pedindo uma toalhinha limpa para tomar banho. Aparentemente ninguém trás presentes, mas, na chegada do Papai Noel (geralmente aquele cunhado bêbado) você vai se surpreender com os moletons de cores variadas acompanhadas de meinhas da promoção (aquelas com separação para todos os dedos dos pés).

Lá para o meio dia, chegará a turma da birita. Isso mesmo: tios e cunhados, aqueles primos acompanhados de namorados ou namoradas (atenção: você não se lembra de ter convidado ninguém mais fora da família), juntos de suas garrafas e latinhas, já exigindo o almoço.

A essas alturas (que gracinha!) as crianças não saem de sua geladeira, que já quase degelou de tanto abre-fecha; já têm cacos de vidro espalhados daquela sua coleção de copos de requeijão decorados, no quais você sempre acha dar um gosto especial às suas bebidas frias; todas as suas sobremesas tem buracos de dedinhos.

Enquanto isso seu sofá está afundando, com aquelas tias velhas que não arredam o pé (ou melhor, a bunda) com medo de perder um lugar.

Você começa a sentir uma vontade enorme de fazer um xixi, e finalmente pensa que aquele momento será um refúgio... Tranca a porta, encosta e por segundos pensa em sair gritando, pelado, num surto total, mandando todo mundo embora, atribuindo todo tipo de nome. Você está quase tendo um orgasmo psicológico quando vem aquele pentelho frustrando seus planos perguntando angustiado: "oi?! tem alguém aí? preciso usar o banheeeiro!". Já que você não pode mandar todo mundo embora, você arruma uma leve vingancinha: "Desculpe, estou meio de um nº 2, super sacrificado, sabe como é comer farofa, né?!"- dá uma risadinha satisfeita, até se dar conta de que a piscininha de plástico estava montada pros seus filhos e a vaca que batia na porta tinha um biquíni debaixo da roupa.

Até você abrir a porta e tentar se redimir, ela já desceu as escadas e já aqueceu a água das crianças. Você respira... Conta até dez... Senta e percebe que todos já mijaram seu assento do vaso. Também molharam o chão, o xixi de várias pessoas se mistura com a aguinha da guerra na pia que aqueles adoráveis pequeninos fizeram, além de fazer laminha com aqueles calçados que também passaram por cima do cocô do seu cachorro e tentaram secar com papel higiênico.

OPS! Acabou o papel higiênico!!

Depois de aproveitar e se secar com a roupa deixada no cesto por um dos que já tomaram banho na sua casa, você vai ao supermercado, comprar, além do papel higiênico, o refrigerante que ninguém lembrou de levar.

Está chegando a hora da ceia, você está azul de fome. Ninguém pode comer antes da meia noite e seus parentes chatos começam a vigiar se não está quebrando o pacto do jejum.

Meia noite, que coisa linda! Mesa pronta, beijos e abraços, trocas de presentinhos furrecas, crianças chorando de fome e pedindo pra ir pra casa, fogos assustando seu cachorro (puts) e em meio a isso tudo seu cunhado já brigando de novo com a sua irmã: "Eu só casei porque você tava grávida!". É... o Natal onde todos "descobrem" de novo que a mulher é de segunda mão.

Durante a comilança tudo parece mais agradável... Claro... está todo mundo com tanta fome que não dá tempo de cometer gafes.

Terminando, uns e outros já pedem um lugar pra dormir, afinal, está muito tarde e você não vai querer seus parentes em risco. Né?!

Quando todos já estão instalados, principalmente os bebuns ao longo do seu corredor, você decide arrumar tudo e finalmente dormir.

Olha bem e percebe que não é só retirar e lavar bandeja... Ficará até as quatro da manhã, descolando os docinhos do chão, lavando aquele banheiro, (que até aí já foi incrementado com doses de vômito) e esvaziando AQUELA piscina. Depois disso tudo você toma um banho, aquele, delicioso, que esperou o dia todo. Dá uma espreguiçada, relaxa e quando está se secando: "toc toc", são seis horas e sua tia velha está na porta, morta de fome e já pedindo a toalhinha limpa, pra tomar um banho antes de tomar o café. Animada, avisa: "... E a água já está fervendo lá no fogão pra você passar o café e o meu pão é integral, tá?! amor da tia...".

Que 'diliça'.... Mas, acalme-se pois a noite estarão indo embora e se vc for esperto, vai inventar uma viagem para o dia 31! ;)

FELIZ NATAL, MEUS CAROS!

Etienne

É proibido fumar...

...maconha! Na Holanda! Mas só para estrangeiros.
O motivo, diz o governo Holandês, é a preocupação com os jovens.
O consumo da maconha será permitido nos coffee shops somente por moradores locais cadastrados.
A partir do dia 1 de janeiro de 2012 os jovens turistas vão ter que "fazer a cabeça" dos modos tradicionais nos países que proíbem "um tapinha".

Saiba mais

César Chan